22 de junho de 2012

A solução ambiental virá das cidades?

O fracasso da Rio+20 deixou pelo menos um compromisso diferenciado: o acordo entre os prefeitos de 59 metrópoles mundiais que integram a rede C40 (Cities Climate Leadership Group), que anunciaram a intenção de diminuir em 45% a perspectiva de emissão de gases que contribuem para o efeito estufa até 2030. 

O comunicado fala no potencial de redução de 1,3 bilhão de toneladas, atingindo em 18 anos, quantidade de gases poluentes menor do que se produz hoje. 

Esse consumo equivale, por exemplo, à emissão do México e do Canadá juntos. 

Em 2010, segundo o prefeito de Nova York e presidente do C40, Michael Bloomberg, as cidades do grupo emitiram 1,7 bilhão de toneladas de dióxido de carbono. 

Se nada estivesse sendo feito, estima a rede mundial, a emissão de gases chegaria a 2,3 bilhões de toneladas em 2020 e a 2,9 bilhões de toneladas 10 anos mais tarde.

Aos que se interessarem pelo assunto, sugiro visitar o site do C40.

Em O Globo, li o seguinte:
"O progresso precisa continuar, mas precisamos de um futuro melhor para todos. Os resultados do impacto de emissão de carbono são impressionantes e essas cidades, que representam 14% da pegada de carbono no mundo, têm potencial de redução", explicou Bloomberg, defendendo o caminho da bioeficiência e criticando a falta de apoio dos governos nacionais.

Segundo Bloomberg, os prefeitos têm controle direto sobre 75% das fontes urbanas de emissões de poluentes e critica a posição das esferas superiores de governo. De acordo com o prefeito de Nova York, dois terços das emissões de gases do efeito estufa das cidades do C40 foram pagas sem acordos com governos nacionais. "Os poluentes causam 30% do aquecimento global e as áreas urbanas concentram 80% dos gases do mundo. As cidades não podem mais esperar pelos governos nacionais."

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